Do dia 1º até as 16 horas de ontem, a Defesa Civil de Salvador (Codesal)
tinha contabilizado 60 casas desabadas e 902 deslizamentos de terra. A
grande maioria das ocorrências aconteceu nas regiões do Miolo (entre a
Avenida Paralela e a BR-324) e na região onde se localiza a falha
geológica de Salvador, que compreende toda a encosta que vai do Porto da
Barra até a região do Subúrbio Ferroviário. Nessas duas áreas foram
também onde ocorreram as 19 mortes causadas por deslizamentos de terras,
nas localidades do Barro Branco (San Martin), Marotinho (Bom Juá), em
27 de abril, e na Baixa do Fiscal, no dia 10 de maio. O dia de maior
gravidade foi na última segunda-feira, com 177 deslizamentos de terras e
nove casas desabadas, apesar das últimas quatro mortes terem ocorridas
no domingo, dia 10. A perspectiva da chegada de uma nova frente fria, a
partir desta quinta-feira pode agravar ainda mais a situação de quem
reside nas encostas, conforme adverte o professor titular da Escola
Politécnica da Universidade Federal da Bahia, Luis Edmundo Prado de
Campos. Engenheiro e titular do Conselho Regional de Engenharia e
Arquitetura (CREA), o professor participou da audiência pública ocorrida
ontem à tarde na sede do Ministério Público Estadual que discutiu a
ocupação das encostas. Ele endossou a necessidade de evacuação dos
moradores dos imóveis situados nas áreas mais críticas da cidade.
Salvador: 902 deslizamentos de terra foram registrados em apenas 12 dias
quinta-feira, 14 de maio de 2015
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