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Garis do município de Araci, sudoeste da Bahia, afirmam que recebem entre R$ 200 e R$ 250 por mês para trabalhar.
Eles alegam não terem carteira assinada e que o valor é pago por uma
cooperativa contratada pela prefeitura. “R$ 200 não dá nem para cobrir o
que eu compro fiado. Não posso comer pra deixar meus netos com fome”,
reclama Josefa Lima de Andrade, de 45 anos, que mantém uma casa com
cinco filhos e dois netos. Outros trabalhadores receberiam R$ 250 para
limpar o açougue da cidade. O secretário de Administração de Araci,
Ueston Silva Pinto, diz que desconhece o valor recebido pelos garis e
que a prefeitura não é responsável pelo serviço de limpeza, que seria
gerido pela Coorperativa de Trabalhadores e de Serviços em Gerais da
Bahia (Prescoop), de Vitória da Conquista. A coorperativa receberia,
segundo Ueston, R$ 118.750 mil por mês. “Ocorrendo o ato, comprovando a
situação, a minha obrigação como secretário de Administração é abrir um
procedimento administrativo e convocar a empresa para que ela preste
esclarecimento”, prometeu. Informações do
G1.
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