Rompimento de barragens deixou vários mortos e causou prejuízos a natureza. |
A Samarco Mineração, responsável pelas duas barragens que romperam no
subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana (115 km de Belo Horizonte),
firmou nesta segunda-feira (16) com o MP-MG (Ministério Público de Minas
Gerais) e o MPF (Ministério Público Federal) um acordo para que ao
menos R$ 1 bilhão seja reservado para garantir as medidas ditas
emergenciais. O valor é considerado o mínimo que a mineradora deverá
investir para reparar a tragédia. Neste pacote, estão incluídas ações
mitigatórias, reparadoras ou compensatórias. Uma empresa independente
será designada pelo MP-MG e pelo MPF para auditar os gastos. A cada mês,
a Samarco deverá apresentar laudos que demonstrem o pagamento dos
valores e para que serviram – se para cobertura de danos ambientais ou
socioambientais decorrentes do rompimento das barragens de Fundão e
Santarém. O rompimento das barragens aconteceu no último dia 5 e deixou
pelo menos 11 mortos – sete deles identificados até o momento. As causas
ainda estão sendo apuradas, mas o desastre provocou uma onda de danos
desde a devastação do rio Doce (rio que recebe as águas que vêm da
região) e áreas adjacentes e o bloqueio do fornecimento de água das
cidades que ficam em seu entorno. * A Folha.
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