Em conversa com o Bocão News nesta terça-feira (5), o vereador da cidade
de Jacobina, Ronivon Souza (PT), conhecido como Roni do Junco, negou
que tivesse cometido irregularidade quando recebeu benefício do governo
federal no início do mandato. De acordo com o petista, a mulher dele,
Rute Almeida Rios de Souza, funcionária pública da Agência Estadual de
Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), desde 2012, se cadastrou para
receber o Bolsa Escola - incorporado em 2003 ao Programa Bolsa Família-
antes do resultado das eleições de 2012. “Quando foi feita a Bolsa
Escola eu não era vereador. Quando me elegi, em janeiro de 2013, mandei
cancelar o Bolsa Escola. Não sei porque estão fazendo esse tumulto”,
declarou o vereador. E continua: “não foi Bolsa Família. Quando ela fez,
eu não tinha mandato nenhum. Assumi em janeiro e mandei cancelar
imediatamente. Porém até o que entrou após início do meu mandato eu
devolvi. Não quis e não quero. Tenho documentos pagos no banco”,
afirmou.
Depois das eleições de 2012, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) iniciou uma pesquisa cruzando dados dos beneficiários. Considerando só a lista de eleitos, mais de 2 mil políticos foram localizados, entre eles 10 prefeitos. Segundo o artigo 25 do decreto 5.209/04, que regulamenta o Bolsa Família, o beneficiário do programa perde o direito ao recebimento quando ocorre “posse em cargo eletivo remunerado, de qualquer uma das três esferas de governo”. Em agosto de 2014, o MDS notificou a mulher do vereador, e foi solicitado o ressarcimento de R$ 314. O edil ressarciu os cofres públicos e segue atuando no Legislativo.
Depois das eleições de 2012, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) iniciou uma pesquisa cruzando dados dos beneficiários. Considerando só a lista de eleitos, mais de 2 mil políticos foram localizados, entre eles 10 prefeitos. Segundo o artigo 25 do decreto 5.209/04, que regulamenta o Bolsa Família, o beneficiário do programa perde o direito ao recebimento quando ocorre “posse em cargo eletivo remunerado, de qualquer uma das três esferas de governo”. Em agosto de 2014, o MDS notificou a mulher do vereador, e foi solicitado o ressarcimento de R$ 314. O edil ressarciu os cofres públicos e segue atuando no Legislativo.
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