Mais um grupo de fundos dos Estados Unidos entrou com processo contra a
Petrobras na Corte de Nova York, alegando que o esquema de corrupção na
empresa provocou prejuízos de milhões de dólares. Por isso, pedem uma
indenização da companhia para compensar as perdas. Desta vez, os grupos
financeiros John Hancock Investiments e Transamerica, além de vários de
seus fundos e subsidiárias, resolveram abrir em conjunto sua própria
ação judicial contra a empresa brasileira. O novo processo, que tem 136
páginas, é a terceira ação individual de investidores contra a Petrobras
a entrar na Corte de Nova York, que já recebeu desde dezembro cinco
ações coletivas, que em março foram unificadas em um único caso. Os
fundos preferiram abrir a própria ação, em vez de entrar nos processos
coletivos. "Este caso gira em torno de um esquema de corrupção e
pagamento de propinas prolongado, multibilionário e ramificado que
envolveu altos executivos da Petrobras, os principais prestadores de
serviços e funcionários corruptos do governo brasileiro", afirma o
processo do John Hancock Investiments e da Transamérica. Além da
Petrobras, o novo processo tem como réus uma série de executivos da
petroleira, incluindo seus ex-presidente Graça Foster e José Sergio
Gabrielli, o ex-diretor financeiro, Almir Barbassa, e bancos que
cuidaram de emissões da companhia, como Itaú BBA, BB Securities, JP
Morgan, HSBC e Citigroup.
Grupos entram com ação nos EUA contra Petrobras, Foster, Gabrielli, Itaú e HSBC
terça-feira, 19 de maio de 2015
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