O governo paraguaio negou um pedido de aborto para uma menina de 10 anos
estuprada e gerou uma mobilização internacional em torno do caso.
Segundo o jornal O Globo, a mãe dela entrou com pedido perante as
autoridades para filha realizar o aborto depois que a garota foi
estuprada pelo padrasto. A mulher não apenas teve sua solicitação
recusada, como também foi presa por ser cúmplice do agressor e violar o
"dever maternal" de cuidar da criança. O padrasto deve ordem de prisão
decretada, mas está foragido. No Paraguai, o aborto só é legalizado em
casos de risco para a gestante. "Não há indícios de que a saúde da
menina esteja em risco... não somos, a partir de qualquer ponto de
vista, a favor da interrupção da gravidez", disse o ministro da Saúde do
país em entrevista a um jornal local. O caso também chamou atenção de
organizações internacionais de defesa dos direitos humanos. “O impacto
físico e psicológico de forçar uma menina a continuar com uma gravidez
indesejada é equivalente à tortura", declarou Guadalupe Marengo,
vice-diretora da Anistia Internacional para as Américas. A Anistia pede
que a garota tenha o direito de abortar a gravidez e usa a hashtag
#NiñaEnPeligro para atrair atenção nas redes sociais.
Governo do Paraguai nega aborto a menina de 10 anos estuprada e gera mobilização
quinta-feira, 7 de maio de 2015
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