O PSDB divulgou uma entrevista nesta sexta-feira (1º) com o
presidente nacional do partido, o senador Aécio Neves. Em suas
respostas, Neves criticou o governo da presidente Dilma Rousseff. "Este
primeiro de maio vai ficar lembrado como o dia da vergonha. O dia em que
a presidente da República se acovardou e não teve a coragem de dizer
aos trabalhadores brasileiros porque eles é quem vão pagar o preço mais
duro deste ajuste. Mas se ela não diz, eu digo: pela irresponsabilidade
do governo do PT que tem a entregar como legado aos trabalhadores
brasileiros inflação alta, desemprego crescendo e a economia lá em
baixo. Infelizmente, este é o legado que o Partido dos Trabalhadores tem
a entregar aos trabalhadores brasileiros", afirmou Aécio. Ele fala,
ainda, sobre a corrupção na Petrobras e a suposta destruição de
gravações de reuniões do Conselho de Administração, exposta pela revista
Época. "A cada dia o que assistimos é um novo escândalo, é muito grave
aquilo que a revista Época hoje publica de que há uma investigação do
Ministério Público em relação a tráfico de influência cometido pelo
ex-presidente da República. Isso tem de ser investigado. E ontem
soubemos de algo extremamente grave: que a Petrobras, esta que chamam da
nova Petrobras, teria destruído provas. Isso é algo extremamente
grave", comentou. Aécio afirma que convocará o presidente da Petrobras
para falar sobre o assunto na CPI da Petrobras. "Estaremos, na próxima
semana, convocando na CPI da Petrobras o presidente da empresa, o senhor
Bendine, para que ele diga de forma clara se aconteceu isso, se houve
realmente a inutilização de provas, e quem são os responsáveis por
isso", assertou o senador. Aécio garantiu, ainda, que pretende
"aprimorar" o projeto da terceirização, votado na Câmara dos Deputados.
"Vamos, no Senado Federal, discutir a terceirização com enorme
responsabilidade. De um lado, vamos garantir a regulamentação para
aqueles que são terceirizados. Mas vamos propor também um limite para
que as empresas possam terceirizar alguma das suas atividades. Portanto,
acho que o Senado Federal vai aprimorar o projeto votado na Câmara dos
Deputados", concluiu.
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