Um homem acusa a rede supermercados
Bompreço de praticar racismo contra ele. Em postagem no Facebook, Parta
Calderasch afirma ter sofrido "tratamento constrangedor" e "já
cotidiano" na unidade do Campo Grande da rede. "Hoje, dia 30 de março de
2015 foi a última vez que o fato ocorreu comigo, levando-me a uma
situação de estresse, na qual tive que chamar o chefe da segurança para
relatar a coação por parte de um dos seguranças da loja, o mesmo
comunicou-se usando uma frase que ao meu ver apenas mascara situações de
racismo, a frase era 'não é coincidência, não?'", afirmou o poeta.
Contatado pelo Bahia Notícias, ele disse que foi seguido pelo segurança
por toda a loja. "Eu mudava de corredor e ele ia atrás. Era uma coisa
muito direta, ele ficava na ponta do corredor olhando pra minha cara",
relatou. Incomodado com o tratamento, Pareta diz ter chamado o
supervisor do mercado que, ao conversar com ele, sugeriu que a
perseguição foi "coincidência". "Sempre existe uma tentativa de
transformar o fato em vitimismo ou coincidência, mas a continuidade e o
número de relatos mostram que é uma metodologia dos seguranças a
suspeita pela cor da pele ou pelo estilo de cabelo usado pela pessoa",
desabafou. Nos comentários da publicação de Pareta, outras pessoas
relatam casos na mesma loja. "Passei por isso lá durante quase sete
meses e comentei até com pessoas que já foram lá comigo na época.
Bastava entrar que um ficava na cola. F*** passar por isso", relatou
Tauan Caique dos Santos.
Poeta afirma ter sido vítima de racismo em Bompreço; ‘Já é cotidiano’
quinta-feira, 2 de abril de 2015
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