As pesquisas para o desenvolvimento de medicamentos contra a malária a
partir de substâncias extraídas de plantas da Amazônia brasileira estão
avançadas. Pesquisadores do Laboratório de Princípios Ativos da Amazônia
(Lapaam), que faz parte do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa), dispõem de em torno de seis substâncias isoladas bem
caracterizadas, capazes de matar os parasitas da malária. O farmacêutico
Luiz Francisco Rocha, responsável pela área de farmacologia do Lapaam,
contou à Agência Brasil que, desde 2000, o professor e pesquisador
Adrian Martin Pohlit, coordenador do laboratório, se propôs a estudar as
plantas que os moradores utilizavam contra a malária. Das cerca de 40
espécies encontradas, 15 substâncias bioativas foram isoladas e seus
efeitos são pesquisados pelo Lapaam. "Selecionado um grupo de plantas,
foram preparados extratos vegetais, analisados quimicamente, e depois
fizemos estudos farmacológicos. Porque uma coisa é a população utilizar e
dizer que é eficaz, e outra é isolar o princípio ativo e mostrar que
tem atividade. Nós conseguimos isso", disse Rocha. O Laboratório de
Malária e Dengue do Inpa também atua nas pesquisas, em parceria com a
Fundação de Medicina Tropical do Amazonas.
A partir de plantas da Amazônia, laboratório desenvolve substâncias contra malária
quinta-feira, 30 de abril de 2015
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