Político estava em jatinho que caiu na cidade de Santos, no litoral paulista, nesta quarta-feira
Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 10h45 na rua Vahia de Abreu, no Boqueirão.
A candidata a vice na chapa de Campos, Marina Silva, não estava no voo. Marina iria viajar com Campos na manhã desta quarta-feira, mas, na noite de terça, após a entrevista concedida pelo candidato ao Jornal Nacional, decidiu seguir para São Paulo em um avião de carreira. Marina recebeu a notícia em em sua casa, em São Paulo. Ela deve assumir o posto do ex-governador de Pernambuco na corrida à presidência. O PSB tem 10 dias para confirmar seu nome junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Ela está em estado de choque e não deve fazer nenhum pronunciamento hoje.
Eduardo Campos, 49 anos, viajava com outras seis pessoas no jato Cessna. O assessor Carlos Augusto Leal, o fotógrafo Alexandre Gomes Santos, Paulo Valadares Neto, Marcelo Lira e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha também morreram. A mulher e os filhos de Campos não estavam no avião. Cinco pessoas que estavam em terra ficaram feridas sem gravidade. O Corpo de Bombeiros acredita que não existam mais vítimas sob os escombros, mas as buscas continuam.
A morte de Eduardo Campos chocou o País e promete transformar de maneira profunda a corrida ao Palácio do Planalto. Visto como uma terceira via ao embate polarizado entre PT e PSDB, o ex-governador pernambucano se tornou a maior aposta de renovação no cenário político nacional.
A presidente Dilma Rousseff (PT) cancelou todos os compromissos oficiais por causa da morte do adversário político. O presidenciável Aécio Neves (PSDB) também cancelou a agenda de campanha. Dilma daria hoje uma entrevista ao Jornal Nacional, mas já informou que não participará. Aécio estava no Rio Grande do Norte em campanha e decidiu viajar para São Paulo.
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