Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Imerso nos trâmites de sua pré-campanha à Presidência da
República, o senador e dirigente nacional do PSDB, Aécio Neves, disse
nesta segunda-feira (12) que não tem posicionamento sólido sobre a
situação do vereador de Salvador Marco Prisco, seu correligionário,
preso desde o último dia 18 no Complexo Penitenciário da Papuda, em
Brasília. Líder da última greve da Polícia Militar na Bahia – realizada
entre 15 e 17 de abril deste ano –, o tucano foi detido a pedido do
Ministério Público Federal (MPF), por crimes contra a segurança nacional
cometidos durante o movimento paredista da categoria em 2012, também
encabeçado por ele. “Confesso que não tenho opinião”, admitiu o
presidenciável, ao ser questionado pelo Bahia Notícias sobre eventuais
sanções a serem aplicadas pela sigla ao legislador, que comandou três
paralisações da PM (além de 2014 e 2012, 2001), consideradas
inconstitucionais pela Justiça. “Nós [a cúpula nacional do PSDB] não
tratamos desse assunto”, acrescentou Aécio, após sessão solene na qual
recebeu título de Cidadão Soteropolitano na Câmara Municipal de
Salvador. Prisco, que teve o primeiro pedido de habeas corpus negado
pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 23, foi internado,
após se sentir mal na prisão, no Hospital de Base de Brasília, onde
permanece “com problemas cardíacos e gástricos”, segundo sua assessoria.
A defesa do vereador protocolou, neste domingo (11), um novo pedido de
soltura no STF.
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