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A
oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) reagiu na noite
desta quarta-feira (30) ao pronunciamento em cadeia nacional de rádio e
televisão, no qual a petista falou sobre o cenário econômico nacional,
os escândalos ligados a contratos da Petrobras e anunciou correções na
tabela do Imposto de Renda (IR) e no valor do Bolsa Família. O
vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, afirmou, em entrevista ao
jornal Estado de S. Paulo, que questionará as declarações no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), por considerar que se tratou de campanha
eleitoral antecipada. “A primeira conclusão é que é necessário acabar
com o processo de reeleição no Brasil porque o abuso é desmedido. O que
ela fez hoje foi campanha eleitoral antecipada e com dinheiro público. É
um ritmo de discurso eleitoral com discurso mentiroso”, acusou. O líder
do DEM na Câmara, Mendonça Filho, também defende a medida. “Vou propor à
Executiva do partido que entremos com uma representação na
Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) porque o que ela fez foi um palanque
eleitoral com recurso público. O PT privatizou a fala presidencial. O
horário gratuito é para ser utilizado para pronunciamento de chefe de
Estado e agora está privatizado a favor de um partido. Vamos reestatizar
isso. É uma aberração. Estão apelando porque ela está despencando na
popularidade e agora promete tudo a 60 dias do começo da campanha”,
argumentou. Para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato ao
Planalto e um dos principais adversários de Dilma no pleito de outubro
deste ano, o pronunciamento foi “um dos mais patéticos episódios já
vistos na política brasileira” e “representa o desespero de um governo
acossado por sucessivas denúncias de corrupção e uma presidente da
República fragilizada pelo boicote da sua própria base”.
bahia noticias.
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