Bahia Notícias
O pré-candidato ao governo da Bahia,
Paulo Souto (DEM), foi entrevistado pelo programa Bahia Notícias No Ar,
desta terça-feira (13), na Rede Tudo FM 102,5. Assim que foi questionado
pelo jornalista Samuel Celestino sobre as diferenças entre os cenários
em 2006, 2010 e 2014, o democrata não titubeou: “O duro pra mim foi ter
perdido em 2006. Meu governo estava bem avaliado. Acho que foi um
problema de grande influência nacional. Eu perdi a eleição”. Já sobre a
campanha seguinte, em 2010, Souto disse que foi candidato como missão.
Sobre este ano, o ex-governador ponderou que hoje as circunstancias
políticas são diferentes. “Há um sentimento muito forte contra o PT. Há
uma enorme insatisfação. Isso está provado, quando você vê as pesquisas
que mostram que o governo não é bom. A população começou a criar e pedir
essa união das oposições. Nós não seríamos perdoados se não fizéssemos.
Não foi uma aliança fechada por uma pessoa. Foi discutida. Construímos
uma chapa com o PSDB, com o PMDB. Isso compôs uma chapa com muito
conforto”, explicou. A aliança das oposições, de acordo com Paulo Souto,
já começou com a eleição de Neto. “Problemas que existiram no passado
já foram ultrapassados. Temos que agradecer ao PT que quer se manter
único no poder. Isso repele e causa fortalecimento da oposição”,
alfinetou, ao continuar com o rosário de críticas à gestão Jaques
Wagner. “Estamos atravessando um problema de colapso na Bahia, na
educação, na segurança pública... São parturientes que às vezes deram à
luz na porta dos hospitais... Um hospital que funciona em horário
administrativo, o Octávio Mangabeira, porque não se pode recompor o
quadro. É um exemplo simbólico. Existem outros do mesmo quilo ou mais
pesados”, faturou. “Em 2006 éramos o quarto estado menos violento. Hoje
somos o quinto mais violento”, arrematou.
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