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O
ex-ministro José Dirceu, condenado no julgamento do mensalão, e
apoiadores do lado de fora do Complexo Penitenciário da Papuda cogitam
uma série de ações caso o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal),
Joaquim Barbosa, decida não autorizá-lo a trabalhar. Segundo a Folha de
S. Paulo, Dirceu chegou a pensar em fazer greve de fome – apesar do
ex-ministro ter descartado essa possibilidade por meio de intermediário.
O jornal afirma, ainda, que o assunto seria mantido em sigilo por duas
razões: não era uma decisão tomada e, se divulgada, poderia fazer com
que Barbosa adiasse a decisão, ou simplesmente negasse o pedido. Caso a
autorização não saia, haveria outra alternativa em estudo: uma campanha
internacional, com mobilização de simpatizantes pelo Brasil, inclusive
nas redes sociais, e representações em organismos internacionais para
argumentar que o petista tem sido mantido injustamente em regime
fechado. Conselheiros do ex-ministro teriam argumentado ainda que, aos
68 anos e com problemas de pressão, não seria recomendável que ele
fizesse greve de fome. Conforme integrantes do governo, a mais
"perigosa" dentre as reações considerada seria dirigida a Luiz Inácio
Lula da Silva. Nos bastidores, muitos apóiam ações para expor o
ex-presidente e pressioná-lo a defender o correligionário. Só não agiram
ainda de forma organizada até agora porque não tiveram o aval do
mensaleiro. Todos os condenados no julgamento com direito a regime
semiaberto já obtiveram autorização para trabalhar fora da prisão, menos
Dirceu.
BAHIA NOTICIA.
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