O prefeito de Jacobina, Rui Rei Matos Macedo (PMDB), decretou estado de emergência em função da seca, pediu clemência aos governos estadual e federal, alegando calamidade pública, queda de receita e outras choradeiras típicas, falou em economia, mas, na prática, demonstra que não está muito preocupado após a alegada necessidade de economizar dinheiro público.
Após ter fechado contratos milionários com cooperativa de Feira de Santana (R$ 12 milhões), empresa de limpeza de Salvador (R$ 9 milhões), gráfica de Simões Filho (R$ 1.759.000,00) e de outras naturezas, agora ele resolveu abrir os cofres municipais para uma "festinha" de fim de semana, sábado e domingo, dias 27 e 28.
Para uma balada de dois dias, as despesas não são lá muito modestas.
Só em três negócios feitos pelo prefeito que o Corino Urgente teve acesso, com a ajuda de um atento leitor, ele se embrenhou no caminho dos gastos e autorizou a despesa de R$ 634 mil apenas com palco, iluminação, banheiros químicos e artistas, inclusive havendo até dois contratos similares para datas diversas de festas durante o ano, o que sugere um imbróglio jurídico de difícil interpretação.
O problema é que o prefeito Rui Macedo é useiro e vezeiro em cometer atos adminsitrativos que quase sempre o levam a ter problemas com a Justiça.
Após reunir três contas com parecer desfavorável no Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, o prefeito, no mínimo, precisa ter suas decisões administrativas encaradas com um certo cuidado e zelo.
Para os desavisados, ele se tornou prefeito graças a uma liminar e corre o sério risco de apear do poder municipal a qualquer hora.
Com a data venia, espera-se que o Ministério Público e o Poder Judiciário acompanhem os próximos passos de mais uma virtual celeuma que envolve o gestor Macedo.
FONTE: Corino Urgente
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