Atualmente,
Edivaldo vive sozinho com Emerson, de 15 anos, Everton, que tem 14, e
Erick, o caçula de 13 anos. A família vive em uma casa bem pequena e sem
nenhum tipo de adaptação para a deficiência dos jovens, que sofrem de
de distrofia muscular. Para piorar, eles possuem apenas duas cadeiras de
rodas, quando seriam necessárias três.
Por não terem os
equipamentos e nem as adaptações necessárias em casa, o jovens costumam
se locomover rastejando pela casa. A divisão das cadeiras de roda é
feita com o mais velho, Emerson, utilizando uma e os outros dois irmãos
divindindo o equipamento que resta para eles.
“Depois que os meninos pararam de andar, a mãe abandonou e não quis mais saber deles. Disse que não tinha tempo para cuidar de deficientes e acabou deixando tudo comigo. Preciso de tanta coisa que nem dá pra falar. Mas o que eu queria mesmo era ver um dos meus filhos andando”, afirma Edivaldo.
“Depois que os meninos pararam de andar, a mãe abandonou e não quis mais saber deles. Disse que não tinha tempo para cuidar de deficientes e acabou deixando tudo comigo. Preciso de tanta coisa que nem dá pra falar. Mas o que eu queria mesmo era ver um dos meus filhos andando”, afirma Edivaldo.
Grande parte dos médicos consultados pela família —
sempre dentro de suas possibilidades financeiras — acredita que a
solução dos meninos é de difícil resolução. Segundo eles, o tratamento
adequado para haver alguma esperança de que eles voltem a andar está
disponível apenas nos Estados Unidos, universo completamente fora da
realidade de Edivaldo.
A distrofia muscular é uma doença genética
na qual os músculos que controlam os movimentos, aos poucos, vão
enfraquecendo de maneira progressiva. A forma mais comum dessa doença
afeta apenas os músculos de movimento voluntário, o que destrói a
capacidade motora da pessoa afetada. Em casos extremos, porém, músculos
de movimento involuntário, como o coração, podem ser afetados, o que
pode levar o indivíduo à morte.
Comentários