Nathalia Passarinho e Renan Ramalho, Do G1, em Brasília
O procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, protocolou às 20h11 desta terça-feira (3) no Supremo Tribunal
Federal (STF) pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos
suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
São 28 pedidos de abertura de inquérito
referentes a 54 pessoas. Há ainda sete pedidos de arquivamento. Os nomes
não foram divulgados.
Dentre os 54 que são alvo dos pedidos de inquérito, há autoridades e também pessoas sem prerrogativa de foro, cujos casos o procurador enviou ao Supremo porque os supostos crimes que cometeram têm conexão com os dos políticos – presidente, ministros, deputados e senadores só podem ser investigados no STF.
Dentre os 54 que são alvo dos pedidos de inquérito, há autoridades e também pessoas sem prerrogativa de foro, cujos casos o procurador enviou ao Supremo porque os supostos crimes que cometeram têm conexão com os dos políticos – presidente, ministros, deputados e senadores só podem ser investigados no STF.
Em cada peça, Janot requer a derrubada
do segredo de justiça. Caberá ao ministro Teori Zavascki, relator das
apurações da Operação Lava Jato no STF, decidir se torna ou não as
informações públicas. A tendência é de que derrube o sigilo de todos os
inquéritos, conforme o pedido de Janot. Somente após essa decisão é que
os nomes dos políticos investigados serão divulgados.
Senadores, deputados e ministros de
Estado têm foro privilegiado no STF. Por isso, o procurador-geral
precisa pedir à Corte autorização para a abertura de inquérito.
Governadores são julgados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).





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