O chefe da Cruz Vermelha, Elhadj As Sy, afirmou que a hipótese de fechar
as fronteiras para países africanos não vai efetivamente reduzir as
infecções por ebola. A declaração ocorre em meio ao debate sobre se a
proibição de viagem às nações mais atingidas ajudaria a combater a
propagação do vírus. Os viajantes da região infectaram pessoas nos
Estados Unidos, na Espanha e na Nigéria, o que levou alguns líderes,
como congressistas norte-americanos, a pedirem a proibição de viagens à
África Ocidental. Elhadj As Sy disse restrições não fazem sentido. "Ele
(Ebola) cria muito medo e pânico extremo que, por vezes, levam a tipos
muito irracionais de comportamentos e medidas, como o fechamento das
fronteiras, o cancelamento de voos, isolamento de países etc", declarou
Sy a repórteres em Pequim, onde a Cruz Vermelha, a maior rede
humanitária do mundo, realiza um encontro. A epidemia da doença, que
pode ter sido originada em morcegos da floresta, é a pior já registrada,
com mais de 4,5 mil pessoas, a maioria na Libéria, Guiné e Serra Leoa.
"Isso não é solução. A única solução é como podemos unir nossos esforços
para conter esse tipo de vírus e epidemias em seu epicentro, exatamente
onde começaram", afirmou. Informações da Reteurs.
Proibir voos a países africanos para combater ebola é irracional, diz chefe da Cruz Vermelha
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
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