A Polícia Federal divulgou nota, na noite deste sábado (25), na qual
afirma serem "infundadas as informações de possível envenenamento" do
doleiro Alberto Youssef, delator do esquema de corrupção na Petrobras.
Yousseff passou mal na manhã de sábado e foi transferido da
superintendência da PF no Paraná, onde está preso, para a UTI do
hospital Santa Cruz na capital Curitiba. Na nota, a PF informa que o
doleiro teve "forte queda de pressão arterial causada por uso de
medicação no tratamento de doença cardíaca crônica". Esta é a terceira
vez que ele necessita de atendimento médico de urgência após sua prisão
pela Operação Lava Jato. O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso ao
documento que seria o boletim médico da internação de Youssef no início
da tarde de sábado. O documento informa que o paciente, de 47 anos, foi
encaminhado ao hospital após apresentar "episódio de síncope ao descer
do beliche onde estava deitado, evento precedido de tonturas e turvação
visual." No boletim não há menção ao termo envenenamento. Está escrito:
"síncope a esclarecer; hipertensão arterial?, arritmia cardíaca? e DAC
com IAM prévio de parede anterior e presença de trombo fixo VE". O
jornal O Estado de S. Paulo não conseguiu contato com o advogado de
Youssef. Segundo a nota da PF, Youssef "permanecerá hospitalizado para a
adequação da medicação e retornará à carceragem após seu pleno
restabelecimento".
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