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Para a polícia, não há dúvida de que houve a intenção de matar a vítima de forma lenta. |
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O comerciante não resistiu as queimaduras e morreu. |
Suspeito de ser o autor do assassinato do comerciante Manoel Carlos
Santana, 61 anos, morto no domingo após ter 99% do corpo queimado, o
motorista Gerônimo Navarro da Silva Filho, 29 anos, conhecido como
Júnior ou Cabelinho, se apresentou à polícia no final da manhã de
terça-feira, 21. O suspeito chegou à Delegacia de Homicídios (DH)
acompanhado de dois advogados e, mesmo confessando o crime, não ficou
preso. "A lei eleitoral diz que ninguém poderá ser preso 72 horas antes
da eleição, salvo em flagrante, o que não é o caso. Já solicitamos a
preventiva dele, mas não tivemos ainda a resposta do judiciário",
explicou a delegada Ana Cristina Carvalho, titular da DH.
Em depoimento, Júnior disse que foi até o estabelecimento comercial à
procura da esposa do comerciante Vera Lúcia Falcão para tentar resolver o
problema envolvendo um imóvel que foi leiloado pela justiça em uma ação
trabalhista. Ao chegar no estabelecimento, ele teve uma discussão com a
vítima, que segundo ele o agrediu fisicamente. Após conseguir se livrar
das agressões, ele algemou a vítima com algemas plásticas que teria
encontrado no estabelecimento. "Daí pegou um vaso com álcool que ele diz
também ter encontrado no local e jogou no estabelecimento ateando fogo.
Ele afirma que não jogou álcool na vítima e que não viu que o mesmo
tinha sido atingido pelo material inflamável", contou a delegada Ana
Cristina. Informações do Correio24h.
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