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O
governador Jaques Wagner (PT) relatou nesta quarta-feira (22) um ato de
preconceito durante um “bate-boca” com uma pessoa em um restaurante em
São Paulo no último sábado (18). O governador estava na capital paulista
para fazer campanha e saiu para jantar com a esposa, a primeira-dama
Fátima Mendonça, e o filho dela que fazia aniversário. Quando saiu,
ouviu uma voz gritando “vai embora daqui, vai”, dito de forma
repetitiva. “Eu perguntei se era comigo. Aí teve o bate boca, que eu não
ia também aceitar. Pela primeira vez, eu me senti ofendido com essa
coisa”, declarou ao jornal A Tarde. Ele afirma ter sofrido preconceito
por ser petista, em um ambiente de "classe média". O episódio fez o
governador lembrar uma declaração do ex-presidente Lula, que comparou os
tucanos a nazistas em um comício nesta terça-feira (21), em Recife,
capital de Pernambuco. "Eu relatei isso para o presidente Lula e,
provavelmente, como eu sou judeu, então ele se referiu a isso", afirmou
Wagner. No comício, Lula comparou os líderes do PSDB a nazistas e a
Herodes. "De vez em quando, parece que estão agredindo a gente como os
nazistas agrediam no tempo da Segunda Guerra Mundial", declarou no
evento.
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