Foto: Acorda Cidade
Familiares
de um homem identificado como Edvaldo Brito dos Santos, que morreu aos
42 anos no dia 26 de agosto de 2013, aguardam pela liberação do seu
corpo há 14 meses no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de
Santana. A cunhada de Edvaldo, Matilde de Souza Brito, afirma que já
compareceu quatro vezes ao órgão, que informou que aguarda o resultado
do exame de DNA, já que no dia de sua morte, ele não estava com nenhum
documento de identificação. Edvaldo foi encontrado em estado avançado de
decomposição, preso a uma árvore na Fazenda Cajá, no município de
Angüera, na região metropolitana de Feira de Santana. “Estamos sofrendo
que até hoje nunca liberou o corpo. Achamos em decomposição, não pôde
tirar a digital. Tiraram o material dele e disseram que iam levar pra
Salvador fazer o DNA para tirar o resultado e enterrar, mas até hoje
estamos sofrendo. Eles dizem que não podem liberar, mas todo mundo da
família conheceu. Veio eu, meu sogro, meu genro e todo mundo conheceu,
mas a Justiça diz que pra eles não conheceu”, disse, em entrevista ao
site Acorda Cidade. O pai de Edvaldo, João dos Santos, de 73 anos,
contou que desde a morte do filho não consegue se alimentar direito, por
ainda não pôde enterrá-lo. “É muito triste saber que meu filho morreu e
não pode sepultar pra descansar minha vida”, lamentou. O Acorda Cidade
não conseguiu contato com o coordenador do DPT, Renato Lacerda, que está
em férias.
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