De acordo com Luciano Flores, Genu foi citado desde a primeira fase da Lava Jato e, de lá para cá, ele vem sendo investigado. “Ele é um dos criadores do esquema que promove essa sangria dos cofres públicos. E mesmo sendo condenado por corrupção e lavagem de dinheiro [no Mensalão], continuava recebendo propina em 2013, como um verdadeiro deboche à polícia e à Justiça”, disse Flores.
“Havia um extremo deboche da Justiça Criminal brasileira, dos órgãos de investigação. Hoje esperamos que esse deboche tenha dado lugar ao respeito às instituições e aos que devem ter autonomia para investigar e ao Poder Judiciário que está fazendo bem o seu papel em todas as instâncias. Esperamos que essa impunidade que antes havia no pensamento dos criminosos hoje dê lugar ao medo de ser preso por ter roubado os cofres públicos”, completou.
O delegado disse ainda que os criminosos precisam saber que a investigação no Brasil é efetiva e que “o Poder Judiciário condena e mantém preso quem comete reiteradamente os mesmos crimes, mesmo estando condenado recentemente”.
Foragido – Luciano Flores também comentou sobre a situação do empresário Humberto Amaral Carrilho, que teve um mandado de prisão preventiva expedido contra ele, mas não foi localizado em sua residência, em Recife (PE). “Estamos aguardando contato dele antes de encaminhar o nome dele para a Interpol e prendê-lo no local onde ele se encontra”, disse o delegado. Para ele, o executivo é considerado foragido da PF.
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