O advogado de Bené, José Luís Oliveira Lima, afirmou que a prisão preventiva é “uma medida de exceção” que “jamais poderia ser aplicada no caso do empresário, que sempre esteve à disposição da Justiça”. Por isso, segundo o advogado, no início da semana que vem será impetrado um habeas corpus a favor de Bené.
Bené está detido na carceragem da Superintendência da PF em Brasília. Como a prisão é preventiva (quando a Justiça entende que ele pode atrapalhar as investigações se estiver livre), não há prazo para que ele seja libertado.
Ivestigações – As investigações apontam que Bené teria recebido propina para atuar em favor da montadora Caoa junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, na época em que Pimentel comandava a pasta. A decisão diz que o relatório da PF indica que o pagamento de propina ocorreu em troca de benefícios fiscais.
Mensagens telefônicas que foram interceptadas pela PF apontam que Bené atuava como lobista da Caoa e que prestou um serviço de consultoria em favor da empresa. Pimentel nega envolvimento com qualquer atividade ilícita.
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