Os postos de combustíveis da Bahia recuaram, e não devem mais repassar
para o consumidor, pelo menos nos próximos dias, o aumento de 27% para
28% na alíquota do ICMS. A mudança no imposto entrou em vigor na
segunda-feira, 23, em todo o estado, prevendo a utilização dos recursos
na composição do Fundo de Logística e Transporte, aprovado no final do
ano passado. "Vamos, primeiro, verificar qual será mesmo o impacto no
preço de venda pelas distribuidoras, depois das novas condições do
reajuste anunciadas pelo governo baiano", afirmou o presidente do
sindicato dos postos (Sindicombustíveis), José Augusto Costa. Ontem, o
sindicato orientou os associados a esperar a definição do reajuste pelas
distribuidoras. "Portanto, não estamos trabalhando mais com a hipótese
de aumento generalizado", disse. "Se aumentou para 28%, e não mais para
30% como estava previsto, o impacto será de R$ 0,03 o que pode ser
suportado pela maioria dos postos, com exceção de alguns casos pontuais,
mas ainda assim sem maiores variações que possam assustar o
consumidor", informou José Augusto Costa. Segundo ele, a expectativa de
aumento foi criada justamente porque se aguardava um reajuste na
alíquota para 30% - o que já teria levado algumas distribuidoras a
vender ontem o produto mais caro, com repasse nas bombas. "Neste caso, o
impacto no preço de venda seria de R$ 0,11, sendo inevitável o repasse
para as bombas", frisou.
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