Foto: Alex de Jesus/O Tempo/Estadão Conteúdo
O
comando da campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição entrou
nesta sexta-feira, 1º, com uma representação junto à Procuradoria Geral
da República (PGR) na qual pede abertura de inquérito criminal para
investigar o candidato do PSDB, Aécio Neves, por supostos "atentados à
segurança aérea" pelo uso dos aeroportos de Cláudio e Montezuma, cidades
do interior de Minas Gerais. Na representação, os advogados do PT pedem
que sejam tomados depoimentos de Aécio, seu tio-avô, Múcio Tolentino,
dono da fazenda onde foi construído o aeroporto de Cláudio, e do primo
do senador, Fernando Tolentino, que supostamente testemunhou os pousos
do candidato na pista da cidade. Segundo os advogados da campanha
petista, ao admitir em artigo publicado quinta-feira, dia 31, no jornal
Folha de S. Paulo uso dos aeroportos, ambos sem homologação da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac), Aécio teria cometido o crime de
atentado à segurança aérea, previsto no artigo 261 do Código Penal, e
cuja pena vai de seis meses a dois anos de detenção. A campanha de Dilma
argumenta que Aécio colocou em risco tanto o espaço aéreo quanto a vida
dos tripulantes ao decidir usar os aeroportos. Além da abertura do
inquérito e dos depoimentos de Aécio e seus parentes, a representação
solicita a identificação de todos pousos e decolagens em Cláudio e
Montezuma e informações sobre o processo de homologação das pistas pela
Anac.
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