Reação: Promotoria Federal recorre para colocar Marco Prisco de volta na prisão


No último sábado, 31 de maio, o Ministério Público Federal (MPF) na Bahia ajuizou, no plantão da Justiça Federal, recurso para restaurar a prisão preventiva de Marco Prisco, líder dos motins da Polícia Militar (PM) na Bahia em 2012 e 2014. A revogação da prisão foi concedida pela Justiça na sexta-feira, 30 de maio. Para o MPF, a manutenção do réu em presídio de segurança máxima fora do estado é a única medida capaz de evitar novo risco à segurança pública.
A revogação da prisão foi concedida na sexta-feira, 30 de maio, pela 17ª Vara da Justiça Federal na Bahia, mesmo após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar liminares em quatro pedidos de habeas corpus impetrados pela defesa de Prisco. O MPF compartilha o entendimento do Supremo nestas decisões – de que a liberdade do réu configura uma contínua ameaça à coletividade, pois o fim da paralisação da PM não fez cessar o risco que ele representa à ordem pública.
 No recurso, que deve ser encaminhado ao STF, o MPF requer “a reforma da decisão recorrida, restabelecendo-se a prisão preventiva de Marco Prisco Caldas Machado, a ser cumprida no sistema penitenciário federal, fixando-se o prazo mínimo de 180 dias para a custódia em presídio federal de segurança máxima indicado pelo Departamento Penitenciário Nacional, nos termos do art. 5º, §5º, da Lei nº 11.671/2008”.                           

Bocão News

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