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Alçado
por internautas ao posto de "juiz defensor da Amazônia" por ter
determinado a suspensão do ato do governo Temer de extinguir a Reserva
Nacional do Cobre e Associados (Renca), o juiz Rolando Spanholo é de
origem humilde. Ele nasceu na pequena Sananduva, no Rio Grande do Sul, e
chegou a trabalhar como borracheiro e lavador de carros com o pai.
Em
entrevista ao G1, o magistrado lembrou dos tempos em que lavava
automóveis. "Durante o inverno, as mãos e os pés ficavam quase sempre
congelados. Não tínhamos luvas de borracha e outros equipamentos de
proteção que hoje são comuns e obrigatórios. Vivíamos com fissuras nas
mãos e nos pés", disse.
Spanholo tornou-se juiz federal pelo Distrito Federal em
2014, classificando-se entre os 60 primeiros colocados. “A vida sempre
me ensinou que dificuldades existem para serem superadas. Aliás,
dificuldades todos têm. Uns mais, outros menos, mas todos enfrentam
obstáculos para alcançar seus sonhos", filosofa.
A Advocacia-Geral da União vai recorrer para tentar suspender a liminar expedida pelo juiz.
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