TSE: Retomada de julgamento tem divergência sobre inclusão de delações no processo

TSE: Retomada de julgamento tem divergência sobre inclusão de delações no processo
O relator da ação, Herman Benjamin | Foto: Reprodução / Globo News
O início da sessão que retoma o julgamento da chapa presidencial Dilma Rousseff – Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já registrou uma divergência entre os ministros da corte. O relator do processo, Herman Benjamin, decidiu analisar três das seis preliminares antes de pronunciar seu voto: o magistrado disse que iria começar pela quinta, sexta e sétima preliminares, que se referem aos pedidos das defesas de Temer e Dilma para excluírem provas vindas de delações da Odebrecht e do marqueteiro João Santana e sua esposa, Mônica Moura. O presidente do TSE, Gilmar Mendes, solicitou que o relator primeiro desse o voto, para depois debater se as preliminares deveriam ser analisadas em conjunto com o mérito da ação, contrário à proposta inicial de Benjamin. “Do contrário se estará fazendo aqui uma autópsia do corpo com o corpo vivo”, argumentou o relator. Mendes então iniciou uma discussão, citando a delação da JBS, que, seguindo a lógica de condução do processo, também deveriam ser anexadas ao processo. O questionamento ao relator foi acompanhado pelos ministros Admar Gonzaga, Napoleão Maia Filho e Tarcísio de Carvalho Neto. Após a celeuma, Benjamin decidiu adiar a análise da inclusão de provas e focar na questão do cerceamento da defesa, alegado pelos advogados da ex-presidente Dilma e do presidente Temer.

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