
Na sessão desta segunda-feira (14), 11 vereadores votaram a favor do projeto, e quatro se abstiveram
A Câmara de Vereadores de Jacobina
aprovou nesta segunda-feira (14), em sessão extraordinária, o Projeto de
Lei Nº 1565/2015, do Poder Executivo, que autoriza o Município de
Jacobina a doar à AGES Empreendimentos Educacionais Ltda, um imóvel de
sua propriedade, localizado na BR-324, próximo ao bairro Pedra Branca. A
proposição vinha se arrastando na casa há mais de um mês, sendo alvo de
questionamentos por parte de alguns vereadores da oposição,
principalmente, em relação ao tamanho da área destinada à AGES.
Na sessão desta segunda-feira (14), a
vereador Rose do Junco (PSL) chegou a pedir vistas do projeto, mas,
depois de uma manhã inteira de debates, 11 vereadores votaram pela a
aprovação do projeto, sem emendas, conforme encaminhado pelo Poder
Executivo. Apenas o vereadores Milton da Natureza, Jane Márcia,
Carlinhos da Caixa e Rose do Junco se abstiveram de votar no projeto.
O vereador Fábio Miguel (PSC) afirmou
que a vinda de um curso de medicina representa uma grande revolução
para o futuro de Jacobina. “Tenho certeza que a Câmara de Vereadores
está dando uma grande contribuição para o desenvolvimento de Jacobina”,
destacou.
Durante a sessão desta segunda-feira, a
vereadora Rose do Junco (PSL), que apresentou uma emenda propondo a
redução da área a ser doada à AGES, alegou que a “cidade está toda
esburacada” e que o terreno deveria ser” leiloado e não doada pelo
município”. “O dono da AGES quer comprar a área, mas, o prefeito, que é
bonzinho”, quer dar”, criticou a vereadora.
O vereador Milton da Natureza (PV)
justificou que o terreno proposto pela AGES deveria ser destinados para
empresas jacobinenses, já que a área foi comprada com o objetivo de
“implantação de um parque industrial”.
Para o vereador Tiago Dias (PC do B),
foi fundamental a inda de uma comissão de vereadores à cidade de
Paripiranga. “Após a visita a sede da AGES, estou convencido que o
projeto é importante. Vou votar a favor do projeto porque a Mesa
Diretora me deu a oportunidade de conhecer de perto esse projeto”,
observou.
“Essa foi a segunda vez que visitei a
sede AGES e sai de lá ainda mais do meu voto. Gente, diante da
grandiosidade desse projeto, é um absurdo ficar discutindo merreca de
terra”, disparou.
“Não podemos sair aqui doando terreno ,
porque qualquer projeto tem suas etapas. A AGES não cumpriu nenhuma
dessas etapas. Essa casa está agindo do forma açodada”, criticou o
vereador Carlinhos da Caixa (PC do B).
O vereador Ramon Santos (PMDB),
presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, lembrou que a
Faculdade AGES disputou com mais de duzentas outras instituições,
ganhando o direito de sediar o curso de medicina por méritos, depois de
uma rigorosa avaliação do Ministério da Educação. “O terreno que hoje
pode ser considerado grande, amanhã poderá ser pequeno. Eu voto a favor
do projeto”, explicou o vereador.
O presidente da Câmara de Vereadores,
Cleriston Alves, também votou a favor da proposta, lembrando que esse é
“um momento singular na história de Jacobina”.




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