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Mulher disse que recebia apenas 2 mil por mês pra cuidar dos cavaletes da campanha. |
A dona da empresa que recebeu R$ 1,6 milhão da campanha de Dilma
Rousseff no ano passado disse nesta quarta-feira que não viu todo esse
dinheiro e que só ficou com cerca de R$ 2 mil por mês para montar
cavaletes de madeira da então candidata e de outros políticos. Ângela
Maria do Nascimento, de 60 anos, vive de aluguel na periferia de
Sorocaba, no interior de São Paulo, e faz bicos para completar a renda. O
ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu
para o Ministério Público de São Paulo investigar se a empresa prestou
realmente os serviços para os quais foi contratada. Ângela trabalha há
mais de 20 anos para a família de Juliana Cecília Dini Morello. Junto
com o marido, Juliana é dona da empresa Embalac Indústria e Comércio
Ltda., que recebeu cerca de R$ 330 mil de políticos no ano passado para
fazer material de campanha. Ângela disse que a patroa recomendou que ela
abrisse uma empresa para também trabalhar na campanha e aumentar seus
rendimentos. O TSE suspeita que Juliana fez isso, na verdade, para
dividir clientes com a empresa que seria criada por Ângela e, assim,
pagar menos impostos.
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