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A abertura de inquérito para investigar
o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), o ex-governador do
estado Sérgio Cabral (PMDB) e o governador do Acre, Tião Viana (PT)
foi autorizada, nesta quinta-feira (12), pelo ministro Luiz Felipe
Salomão. A exemplo dos casos no Supremo Tribunal Federal (STF), os
processos vão tramitar sem sigilo. A PGR, nas petições, já fez os
primeiros pedidos de diligência. De acordo com o jornal O Globo,
governadores têm foro privilegiado junto ao STJ, e não ao STF. Entre os
envolvidos nas delações premiadas da Operação Lava-Jato, uma outra
autoridade tem foro junto ao STJ: o ex-ministro das Cidades Mário
Negromonte, que exerce atualmente o cargo de conselheiro do Tribunal de
Contas dos Municípios (TCM) da Bahia. Negromonte, porém, será
investigado em inquéritos no STF, por conta da conexão a fatos
supostamente cometidos por parlamentares do PP. Na Suprema Corte, os
inquéritos foram instaurados na noite da última sexta (6). São 49
investigados, entre eles 12 senadores e 22 deputados federais. Os
presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), estão na lista. Um dos delatores, o ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, afirmou em depoimento
que arrecadou R$ 30 milhões em recursos desviados da Petrobras para
caixa dois da campanha de Sérgio Cabral para governador e de Pezão para
vice em 2010. Segundo o delator, os recursos para campanha de Cabral e
Pezão vieram de empresas que atuavam na obra do Complexo Petroquímico do
Rio de Janeiro (Comperj).





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