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Quem
sofre com distúrbios como insônia, ronco e apneia pode ter sua saúde
muito prejudicada, mas estes são problemas que acometem uma parcela
maior da população do que se imagina. Nesta sexta-feira (13) é celebrado
o Dia Mundial do Sono, com o objetivo de educar a população acerca
destes distúrbios na tentativa de reduzir suas consequências. Pesquisas
do Instituto do Sono apontam que 63% dos brasileiros têm queixas
relacionadas ao sono. As causas podem variar de propensões genéticas a
comportamentais, além de doenças correlatas, como a obesidade. De acordo
com a Classificação Internacional dos Distúrbios do Sono, existem
aproximadamente 100 diferentes classificações para estes problemas. Em
entrevista ao Bahia Notícias, o médico especialista em sono, Eduardo
Nascimento, afirmou que os principais transtornos são insônia, ronco e
apneia. "As formas de tratamento podem ser farmacológicas ou com terapia
cognitiva comportamental. Na verdade, por ser uma medicina moderna, a
medicina do sono requer um multiprofissionalismo", explicou. Além do
médico do sono, os tratamentos agregam dentista, psicólogo,
fisioterapeuta e fonoaudiólogo que tratam a causa específica de cada
distúrbio. Para o profissional, noites bem dormidas são essenciais para
uma vida saudável. E não basta dormir a quantidade de horas indicada,
tem que ser realmente à noite. "Para a população adulta, que é nosso
foco principal, o tempo de sono deve ser entre 7,5h e 8h, de forma
cíclica e regular. Não há uma redução deste tempo com a idade. E tem que
ser à noite, porque nós somos animais diurnos. Trocar o dia pela noite
pode levar a uma redução da qualidade de vida, memória, atenção,
aprendizado e, sem dúvida, causa irritabilidade. A longo prazo, ainda há
o risco de doenças cardiovasculares", disse o médico do sono. Grande
entusiasta do Dia Mundial do Sono, Nascimento acredita que a data é
importante por ser uma oportunidade de alertar a população sobre os
prejuízos de dormir mal. "O Dia Mundial do Sono deve ser celebrado,
porque o mundo contemporâneo dá cada vez menos importância a um fenômeno
fisiológico tão importante que é o sono", finalizou.





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