Tião Viana | Foto: Divulgação
Os
governadores Tião Viana (PT), do Acre, e Luiz Fernando Pezão (PMDB), do
Rio, novos alvos da Procuradoria-Geral da República (PGR), foram
citados pelos delatores da Operação Lava Jato. Viana teria recebido R$
300 mil para sua campanha eleitoral em 2010. Pezão teria participado de
reunião, no primeiro semestre de 2010, com o então governador do Rio,
Sérgio Cabral, em que este teria solicitado “ajuda” para a campanha da
reeleição. De acordo com o Estadão, empreiteiras do cartel que atuou na
estatal entre 2003 e 2014 teriam repassado R$ 30 milhões para a campanha
do peemebista no Rio. O valor para Tião Viana foi contabilizado na
conta do PP, agremiação que detinha o controle dos negócios da Diretoria
de Abastecimento da estatal petrolífera durante a gestão do exdiretor
Paulo Roberto Costa.

Foto: Divulgação/Governo do Rio de Janeiro
Costa, o primeiro delator da Lava Jato, afirmou que se a ‘contribuição’
não fosse feita para a campanha do petista ele poderia perder o cargo.
Neste caso, segundo o delator, seria nomeado “outro diretor fiel ao
Partido dos Trabalhadores”. A parte que teria sido destinada a Tião
Viana saiu da cota de 1 % do PP, partido que bancou a nomeação de Costa
para a diretoria de Abastecimento. Segundo ele, o controle sobre outros
2% destinados a “finalidades políticas” ficava a cargo de Renato Duque,
exdiretor de Serviços da Petrobrás. Em um de seus depoimentos, o termo
de declarações número 3, Paulo Roberto Costa citou o exgovernador do
Rio, Sérgio Cabral (PMDB), como beneficiário de um montante de R$ 30
milhões, também na campanha de 2010. O valor teria sido desviado de uma
obra do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj). O delator diz que
conheceu Cabral durante o primeiro governo do peemedebista, “por volta
de 2007, numa reunião no gabinete dele”. Costa afirma que no primeiro
semestre de 2010 “foi chamado diretamente” por Cabral para uma reunião
em que também estava presente o então vice governador Luiz Fernando
Pezão. O atual governador do Rio também teria pedido contribuição do
esquema de propinas a Petrobrás. Segundo o delator, naquela reunião de
2010, Cabral pediu “ajuda” para a campanha de sua reeleição. Na tarde
desta quinta-feira, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) recebeu os
pedidos de nvestigação sobre os governadores do Rio, Luiz Fernando
Pezão, e do Acre, Tião Viana.

Foto: Divulgação/Governo do Rio de Janeiro





1 comentário
O cara não dá nenhuma informação correta, com provas, é tudo meio duvidoso... e o pessoal ainda acredita nele?? Prefiro acreditar no Pezão, que sempre se mostrou ser um político honesto e trabalhador.