Fernando Baiano quando chegava no IML de Curitiba para realização de exames
Coube ao advogado Mario de Oliveira
Filho a declaração mais polêmica concedida desde a última sexta-feira,
quando 23 pessoas foram presas por suspeita de participação em fraudes
da Petrobras, na sétima fase da Operação Lava Jato.
Defensor de Fernando Soares, conhecido
como Fernando Baiano, e também de executivos da Iesa, ao comentar a
corrupção na estatal, ele disse que “composições” nas relações entre o
setor público e o privado acontecem corriqueiramente no Brasil.
— Acontece uma coisa muita curiosa que
eu acho que ninguém percebeu. O empresário, se por ventura faz uma
composição ilícita com algum político para pagar alguma coisa, se ele
não fizer isso, e quem desconhece isso desconhece a história do país,
não tem obra — disse, exemplificando a seguir.
— Vocês podem
pegar uma prefeitura do Interior e uma empreiterinha com quatro
funcionários, se ele não fizer acerto, não coloca um paralelepípedo –
afirmou Oliveira Filho, enquanto aguardava o depoimento de Fernando
Baiano, que acabou cancelado nesta quarta-feira e transferido para
sexta.
O advogado ainda afirmou que os empresários são vitimas de um processo viciado.
O advogado ainda afirmou que os empresários são vitimas de um processo viciado.
—
O que está aparentemente demonstrando os empresários que são os vilões,
na verdade, também são grandes vítimas de um esquema que esta na
cultura do país. Onde você vai, tem problema. É um problema estrutural
de governo que alguém tem de ver — afirmou.
Fonte: Zero Hora - Foto: Revista Veja/Reprodução
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