Julgamento acontecerá nesta quinta-feira no Fórum Jorge Calmon.(Foto:Divulgação) |
Por crime de tentativa de homicídio, ocorrido no dia 24 de julho de
2007, quatro ciganos estarão submetidos a júri popular que acontece
nesta quinta-feira, 20, a partir das 8 horas no Fórum Jorge Calmon, da
Comarca de Ipiaú. A sessão do júri será presidida pelo do juiz titular
da Vara Crime, Hilton Gonçalves de Miranda, tendo como advogado de
defesa José Carlos Brito de Lacerda, e atuando na acusação o Promotor de
Justiça (substituto), Carlos Alberto Gusmão. Os réus; Cosme de Jesus
Santos, Romerito Cerqueira da Gama, Ide dos Santos e Benelito Santos são
acusados de participarem de um atentado contra as vidas de Fábio Jesus
dos Santos e Laurides Rosa de Jesus. O crime aconteceu por volta das
15hs30min do dia 24 de junho de 2007, na rua Tatiana Fernandes, bairro
Santa Rita, nesta cidade. Outros quatro ciganos que haviam participado
da mesma ação criminosa já foram julgados e sentenciados a cumprir pena
em regime fechado.
De acordo com a denuncia oferecida pelo Ministério Público, com base nos
elementos de investigação colhidos em Inquérito Policial, oriundo da
Delegacia de Policia de Ipiaú, os réus pretendiam matar as vítimas,
movidos por motivo fútil, ou seja, por vingança, após uma discussão,
entre Fábio Jesus dos Santos e o cigano Jaime Ramos dos Santos (vulgo
Jambre). Na sequência da discussão “Jambre” foi à sua barraca, de onde
retornou com mais sete ciganos, todos portando armas de fogo. Ao
perceber a aproximação do bando, Fábio correu para dentro de sua casa,
onde estava a sua mãe Laurides Rosa de Jesus e outros familiares,
inclusive seu filho menor. Os réus deram inicio a um tiroteio atingindo
Fábio e Laurides. Avisada da ocorrência a Policia Militar rumou para o
local, prendendo em flagrante Jaime Ramos dos Santos, Leonardo Jesus
Santos,Cosme de Jesus Santos, Denildo Souza Santos, Welton Souza Ramos,
Romerito Cerqueira da Gama e Ide dos Santos. Outro participante do
atentado, Benelito Santos, se apresentou espontaneamente à autoridade
policial. (Giro/José Américo Castro).
Comentários