Foto: Agência Brasil
O
Brasil caiu de posição no ranking global de trabalho escravo este ano,
segundo relatório da ONG Walk Free Foundation, organização mundial que
tem como missão acabar com a escravatura moderna. Na 143ª posição, o
país registrou o número de 155,3 mil pessoas submetidas a condições
degradantes de trabalho em 2014. No ano passado, o Brasil estava em 94ª,
com 200 mil trabalhadores nesta situação. Em todo o mundo, a escravidão
cresceu 20,13% e atingiu 35,8 milhões de pessoas em 167 países. A
fundação criou o Índice de Escravidão Global, que classifica as nações
de acordo com a proporção de escravos em relação à população. Entram na
conta vítimas de trabalho forçado, tráfico humano, trabalho servil
derivado de casamento ou dívida, exploração sexual e exploração
infantil. Segundo o código brasileiro, o trabalho análogo à escravidão é
aquele em que há submissão a condições degradantes, como jornada de 12
horas ou mais, servidão por dívida e com riscos no ambiente de trabalho.
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