Foto: Hanrrikson Andrade/UOL
O
coronel reformado do Exército Paulo Malhães morreu vítima de edema
pulmonar, isquemia de miocárdio (que pode levar ao infarto) e
miocardiopatia hipertrófica, segundo a Guia de Sepultamento do oficial
entregue neste sábado (26), em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. O
documento contraria a informação anteriormente divulgada pela polícia de
que o militar morreu por asfixia. De acordo com informações do jornal
Folha de S. Paulo, familiares de Malhães confirmaram que ele sofria de
problemas cardíacos. Também em entrevista à Folha, um perito legista
aposentado, Levi Miranda, afirma que é “prematuro” afirmar que o coronel
morreu de infarto ou miocardiopatia. Malhães foi encontrado morto na
sexta-feira (25) em seu sítio um mês depois ter confessado participar de
tortura e morte durante a ditadura militar. Na quinta, homens invadiram
a sua casa e prenderam sua esposa e o caseiro da propriedade por cerca
de 7 horas. A polícia apura hipóteses de latrocínio, vingança ou “queima de arquivo”.
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